MARISQUEIRAS DO RECANTO DO IPIRANGA: A PESCA ARTESANAL COMO PRÁTICA DE RESISTÊNCIA DA VIDA E AUTONOMIA DAS MULHERES
Resumo
Este artigo aborda as relações de vida e trabalho das marisqueiras do
Recanto do Ipiranga, situado no bairro de Sepetiba na zona oeste do Rio de
Janeiro, território marcado pela falta de investimentos públicos e em
políticas públicas. A partir da perspectiva do feminismo negro, interseccional
e decolonial, enfatizando os recortes de gênero, raça e de classe, pretendese compreender as opressões que afetam o trabalho, o cotidiano e a vida das
marisqueiras. Busca-se visibilizar a autonomia e resistência das
marisqueiras, destacando que através da pesca artesanal, essas mulheres
perpetuam uma prática tradicional existente naquele território, saber
passado a elas por suas famílias.
PALAVRA CHAVE: Marisqueiras, Recanto do Ipiranga, Memória,
Resistência, Autonomia.
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