TRAINSPOTTING: O CONSUMO DE DROGAS EXIGE DEDICAÇÃO EXCLUSIVA
Resumo
Em principio, o romance Trainspotting (1996), do escritor escocês Irvine Welsch, gira em torno do cotidiano de um grupo de jovens dependentes químicos escoceses em busca da obtenção e do consumo de drogas. O objetivo deste artigo é fazer uma leitura crítica de algumas cenas do romance, a fim de defender a hipótese de que o consumo de drogas funciona mais amplamente, no romance, como ritual de passagem para a inserção do individuo no mundo contemporâneo. Com o referencial teórico de Carla Mourão (2003), Adorno e Max Horkheimer (1985), além de Camus (2003), indaga-se se a revolta humana também foi recuperada pelo Capitalismo, passando a ser exercida em termos de cálculos individuais de perdas e ganhos.
Palavras-chave: Escócia, drogas, romance, Capitalismo.
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ISSN 2447-2409