O PROCESSO DE DESTERRITORIALIZAÇÃO DA APESBAGUA

Rafael José Mesquita Pallas, Débora Rodrigues Barbosa

Resumo


O trabalho analisa e descreve o processo de desterritorialização da
Associação dos Pescadores Artesanais da Baixada de Jacarepaguá, Lagoa
do Camorim e Rios Adjacentes (Apesbagua), estabelecida há cerca de 100
anos no extremo oeste da Lagoa de Jacarepaguá, na cidade do Rio de
Janeiro, em decorrência da insuficiência de peixes nas águas do complexo
lagunar de Jacarepaguá, historicamente exploradas de modo extrativo pelos
pescadores locais, por conta da degradação ambiental deste complexo,
ocasionada pelo crescimento urbano desestruturado, assim como pela
especulação imobiliária, que impõe à localidade condição de ser destinada
a classes sociais economicamente elevadas, tendo para isso apoio de agentes
públicos, como a Superintendência de Patrimônio Imobiliário da Cidade do
Rio de Janeiro, que pela ação judicial de desocupação movida pela
Prefeitura Municipal da Cidade do Rio de Janeiro visa a reterritorializar o
local com uma área de lazer destinada ao uso exclusivo de moradores do
condomínio de apartamentos de alto valor, vizinho à área da Apesbagua.

PALAVRA CHAVE: Território; Desterritorialização; Jacarepaguá;
Pescadores; Apesbagua.


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