FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES E A INTRODUÇÃO DE TICS NO ESPAÇO ESCOLAR: O CASO DO PROJETO ESCOLAS DO AMANHÃ DA REDE MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO/RJ
Resumo
Atualmente a educação é fruto de uma série de discussões nos mais variados espaços: o acadêmico, o da imprensa, o das conversas cotidianas, o das esferas governamentais, etc. Essa preocupação se justifica pelo apontamento de uma “crise educacional”. Sendo assim, vários atores sociais apontam uma infinidade de caminhos para tentar enfrentar o problema da falta de “qualidade da educação”. Um discurso recorrente diz respeito à falta de preparo “técnico” dos professores brasileiros, pois se argumenta que o oferecimento de cursos de formação continuada poderiam auxiliar no aumento da qualidade do ensino nacional. Uma vertente importante desses cursos seria o preparo do docente para a introdução de novas tecnologias em suas práticas, já que, em muitas ocasiões, essas são entendidas como redentoras das mazelas presentes nos espaços educacionais. A partir do ano de 2009, foi implantado o Projeto “Escolas do Amanhã” na rede municipal do Rio de Janeiro (RJ) com o objetivo de combater o fracasso escolar e a evasão em unidades educacionais localizadas em áreas conflagradas. Um dos carros chefes desse programa é a implantação de uma série de mudanças relacionadas com a inserção tecnológica no espaço escolar. Sendo assim, o afazer pedagógico dos professores que atuam nessas escolas passou por uma reformulação, tornando-se importante refletir acerca de como esse programa consegue desenvolver uma formação continuada desses profissionais. Dessa maneira a preocupação central do presente texto é refletir sobre as políticas atuais de formação continuada do professor e os usos potenciais das novas tecnologias no âmbito do projeto “Escolas do Amanhã” da rede municipal do Rio de Janeiro/RJ.
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